Incubadoras de empresas
As incubadoras de empresas têm se espalhado por todo o mundo, cada vez mais eficazes em sua missão de oferecer suporte às empresas, auxiliando o seu crescimento e desenvolvimento. Além de fortalecer as empresas na fase inicial da criação, também as prepara para competir no mercado de trabalho. No Brasil e em outros países, o índice de falência de empresas que passaram por uma incubação baixou de 70% para 20%. O que demonstra que a incubação está cada vez mais ganhando espaço e reconhecimento ao aumentar as chances de sucesso de muitas empresas, selecionando projetos e empreendedores mais capacitados para desenvolver as atividades necessárias que ampliem o crescimento das empresas. “As incubadoras podem entregar ao mercado, empreendedores com os elementos críticos essenciais para o crescimento de suas empresas na velocidade da ‘Internet’ como é necessário nos dias de hoje. Além disso, as incubadoras permitem acelerar o processo de desenvolvimento empresarial assegurando uma taxa de sucesso de negócios bem acima das taxas comuns de insucessos”, BERMÚDEZ, Luís Afonso.
Para tanto, podemos focar no trabalho das incubadoras relacionado às instituições de ensino, como universidades, onde as próprias universidades servem como “incubadoras” quase que no sentido literal do termo, fornecendo uma preparação para o futuro e desenvolvimento da empresa naquilo em que esta praticamente não conseguiria fazer sozinha com tanta eficácia. Deste modo, surgem muitas facilidades, comodisponibilizar espaço físico e alojar as empresas e serviços como salas de reunião, informática e etc.; oferecer financiamentos necessários; dar assessoria à gestão técnica e empresarial; dar acompanhamento e auxílio de profissionais capacitados e especializados das universidades.
Segundo a Anprotec (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de Tecnologia Avançada), “existem hoje 384 incubadoras em atividade com mais de 6 mil empresas vinculadas”.
É importante notar que a participação dos governos no incentivo às empresas de base tecnológica tem sido fundamental, assim como no caso dos parques tecnológicos, direcionando os esforços de pesquisa para setores considerados prioritários, como ocorreu nos Estados Unidos (Medeiros et al., 1992), no Japão (Tanabe, 1995), na França, no Canadá, na Alemanha, na Itália, na Inglaterra, mais recentemente em Israel (Khavul et al., 1998) e em países em desenvolvimento como a China e o México (Lalkaka & Bishop, 1996)”,DORNELAS, José.
Podemos citar, de acordo a BERMÚDEZ: “O Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT) é uma unidade da Universidade de Brasília, vinculado ao Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação e à Reitoria, que tem como objetivo promover a interação entre a oferta e a demanda de conhecimentos científicos e tecnológicos, informação e a prestação de serviços especializados para a sociedade em geral”.
Criado em 1986, O CDT/UnB promove o desenvolvimento tecnológico integrando a Universidade, empresas e sociedade na sua vocação local para fortalecer a região, não só social, mas economicamente. “O impacto de uma incubadora de empresas em uma comunidade é evidente, pois graças às empresas incubadas há geração de empregos, aumento da arrecadação de impostos, aumento da venda dos produtos da região para outras regiões ou países etc. (Duff, 1999). Todavia, deve haver formas quantitativas de se medir o desempenho de uma incubadora para que seu desenvolvimento ocorra de maneira adequada e com finalidades claramente definidas”, DORNELAS.
Para BERMÚDEZ,“O CDT/UnB pode ser considerado um dos pioneiros no País a implementar este tipo de iniciativa”(regional), já que visa “desenvolver mecanismos de cooperação entre empresas e instituições de P&D”(Pesquisa e Desenvolvimento). E a partir disso, já tem trabalhos divulgados como “pesquisas desenvolvidas nos mais de 60 Institutos, Faculdades e Departamentos da UnB, projetando o nome da Universidade, promovendo as empresas da Incubadora e difundindo os métodos de cooperação adotados entre a Universidade, os setores empresarial e governamental”, o que beneficia a todos os envolvidos neste processo de incubação, além de toda a região onde estes se instalaram. Assim, vemos que, com as incubadoras, cada vez mais crescerá a inovação tecnológica no país, e com resultados iniciais tão representativos, o investimento nesse tipo de trabalho só tem a beneficiar o Brasil e todos os outros países que investirem nesse desenvolvimento.
Bibliografia:
*http://www.marcionami.adm.br/pdf/empreendedorismo_governamental_2010/parcerias_estrategicas_08.pdf#page=31;* http://www.josedornelas.com.br/wp-content/uploads/2010/01/planejando_incubadoras.pdf;
* http://www.brasil.gov.br/empreendedor/primeiros-passos.
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