quinta-feira, 4 de abril de 2013

Inovação na Era do Conhecimento


   Inovação na  Era do Conhecimento


Cristina Lemos


  Vivemos na Era do Conehcimento, tudo se movimenta e muda de forma rápida e acentuada. Os mercados as tecnologias, as formas organizacionais  e acima de tudo isso a capacidade de gerar e absorver inovações é fundamental para  se tornar competitivo e conquistar o mercado de trabalho.
      É notável porem que apesar de o processo de globalização e disseminação de tecnologias permitirem a fácil transferência de  informações e conhecimento, os conhecimentos realmente fundamentais, os que estão profundamente enraizados em pessoas, organizações e locais específicos não são facilmente adquiridos(e transferidos) e somente quem possui esse tipo de conhecimento é capaz de se adaptar as mudas nos mercados e inovar.

Segundo Lemos, existem dois tipos de inovação : a radical e a incremental. Pode-se entender a inovação radical como o desenvolvimento e introdução de um novo produto, processo ou forma de organização da produção inteiramente nova. Esse tipo de inovação pode representar uma ruptura estrutural com o padrão tecnológico anterior, originando novas indústrias, setores e mercados. Também significam redução de custos e aumento de qualidade em produtos já existentes.  Já as de caráter incremental, refere-se à introdução de qualquer tipo de melhoria em um produto, processo ou organização da produção dentro de uma empresa, sem alteração na estrutura industrial (Freeman, 1988).
     Seguindo a abordagem neo-schumpeteriana que aponta para uma estreita relação entre o
crescimento econômico e as mudanças que ocorrem com a introdução e disseminação de inovações tecnológicas e organizacionais. Entendemos que os avanços resultantes de processos inovativos são fator básico para na formação dos padrões de transformação da economia, bem como seu desenvolvimento a longo prazo. E deve ser visto como um processo descontinuo e irregular, ou seja, não linear.        
    A definicao mais comum de inovação(Dossi,1988) é a busca, descoberta, experimentação , desenvolvimento , imitação e adoção de novos produtos, processos e novas técnicas organizacionais. Assim, é necessário considerar que uma empresa não inova sozinha, pois as fontes de informações, conhecimentos e inovação podem se localizar tanto dentro, como fora dela. O processo de inovação é, portanto,um processo interativo, realizado com a contribuição de variados agentes econômicos e sociais que possuem diferentes tipos de informações e conhecimentos.
     Por ser um  processo interativo, a inovação  depende das características  de cada agente. Adotando o conceito desenvolvido por Lundvall(1992), onde nos sistemas nacionais de inovação, considera -se que os agentes econômicos e sociais e a relação entre eles é que determina a capacidade de aprendizado de um pais. Os sistemas nacionais, regionais ou locais de inovação podem ser tratados, como uma rede de instituições dos setores público
(instituições de pesquisa e universidades, agências governamentais de fomento e financiamento, empresas públicas e estatais, entre outros) e privado (como empresas, associações empresariais, sindicatos, organizações não-governamentais etc.) cujas atividades e interações geram, adotam, importam, modificam e difundem novas tecnologias, sendo a inovação e o aprendizado seus aspectos cruciais.
     Assim, observam-se novas formas de entender políticas científicas, tecnológicas e industriais como fazendo parte de um mesmo conjunto, que tende a privilegiar o desenvolvimento, disseminação e uso de novos produtos, serviços e processos.  


0 comentários:

Postar um comentário